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Familiares de prefeito assassinado em Granjeiro, no Ceará, protestam por justiça pela morte do prefeito

Familiares de prefeito assassinado em Granjeiro, no Ceará, protestam por justiça pela morte do prefeito

Familiares e amigos do ex-prefeito de Granjeiro, João Gregório, protestam por justiça em frente ao Fórum de Caririaçu. — Foto: Lorena Tavares/ SVM
O prefeito foi assassinado no último dia 24 de dezembro, durante uma caminhada matinal próximo à parede do Açude do Junco.

Um mês após o assassinato de João Gregório, prefeito de Granjeiro, município do Ceará, familiares se reuniram, na manhã desta sexta-feira (24), em frente ao Fórum de Caririaçu, no município vizinho, pedindo justiça pela morte de João do Povo, como era conhecido o gestor municipal.

O prefeito foi assassinado no último dia 24 de dezembro, durante uma caminhada matinal próximo à parede do Açude do Junco. Ele estava com 54 anos. Um carro suspeito foi visto por moradores se aproximando do prefeito antes dos tiros serem ouvidos. Foram pelo menos três disparos, segundo as testemunhas.

Nesta manhã, a família de João do Povo pediu justiça e celeridade para prender os responsáveis. “Esse período de 30 dias foi de indignação, porque, de acordo com a Polícia Civil, pelas principais linhas de investigação, foi uma conotação política. E até o momento não houve, de certa forma, uma resposta mais rígida, eficiente, no sentido de punir os verdadeiros culpados”, comentou o primo do ex-prefeito, Antônio Gregório.

Em nota, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) informou que o caso encontra-se em investigação sob a responsabilidade da Polícia Civil.

"Nessa fase, cabe ao Poder Judiciário decidir sobre os eventuais pedidos de medidas cautelares, tais como busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico. Após a conclusão das investigações, caberá ao Ministério Público apresentar ou não denúncia ao Poder Judiciário, o qual poderá aceitar ou não. A partir disso é que o processo passará a tramitar na Justiça", esclareceu o TJCE.

Além disso, o TJCE informa que, como se trata de um homicídio, o julgamento será feito pelo Tribunal do Júri, ou seja, os jurados decidirão se o acusado será culpado e não o juiz, conforme descreve o Código de Processo Penal.

A viúva de João do Povo, Patrícia Bezerra, emocionou-se durante o protesto e lamentou a perda. “A gente nunca imaginou que ia passar por isso. É muito difícil. Não só pra nós, mas pra todo mundo, ele era querido por todos. É muito difícil, muito. A gente jamais pensou que um dia isso fosse acontecer”, disse.

Desavença política
O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, já declarou que a polícia tem provas que indicam uma desavença política como motivação para o crime. O atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, e o pai dele, Vicente Félix de Souza, de 60 anos, são suspeitos de envolvimento no caso.

A Polícia Civil chegou a pedir a prisão dos dois, mas a justiça negou. Vicente Félix de Souza, contudo, foi alvo de uma operação e está com uma tornozeleira eletrônica e deve manter-se em área restrita do monitoramento.

No dia 16 de janeiro, o carro utilizado no assassinato do prefeito foi apreendido em uma revenda de carros de Teresina, no Piauí. O veículo iria ser revendido. Duas pessoas foram presas na operação. *Por G1 CE

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