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Presidente do Barbalha diz que não foi notificado de afastamento, mas irá colaborar com inquérito

Presidente do Barbalha diz que não foi notificado de afastamento, mas irá colaborar com inquérito

Lúcio Barão, presidente do Barbalha - Foto: Reprodução/Facebook
Lúcio Barão garantiu que está tranquilo, irá colaborar e afirmou ser "alvo de perseguição política"

A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (TJDF-CE), de instaurar inquérito disciplinar e afastamento preventivo de Lúcio Barão, presidente do Barbalha, pegou o dirigente de surpresa. Ao Diário do Nordeste, Lúcio falou que ainda não foi notificado oficialmente, por isso evitou comentar a decisão.

"Ainda não fui notificado. Eu tô sabendo tudo pela imprensa. Em nenhum momento, quando foi feita a denúncia, o TJDF me mandou (notificação). A imprensa tá tendo acesso a todo o conteúdo e eu, que sou a vítima, não estou tendo acesso a nada. Então vou aguardar ser notificado", disse Lúcio Barão.
Mesmo assim, ele afirmou que irá colaborar.
"Estou tranquilo. E vou colaborar e provar que todas essas denúncias são falsas. De dinheiro em minha conta, de tudo que estão falando aí. Eu estou respaldado de tudo e estou à disposição para cooperar e provar (inocência)", disse ele, afirmando ainda que as acusações têm cunho político.
"Estou sendo alvo de perseguição política".
ENTENDA O CASO
O presidente do Barbalha, Lúcio Barão, foi acusado pelo vice-presidente, Roberto Antônio de Castro Macedo, de diversas irregularidades, como  desvio de receitas, não prestação de contas do clube, falsificação de assinatura de rescisão de contrato, envolvimento de fraudes em apostas esportivas.

Na última quinta-feira (21), uma notícia de infração por parte do vice-presidente foi protocolada no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (TJDF-CE). Foi isso que deu início ao processo e fez com que, nesta segunda-feira (25), fosse instaurado inquérito.

O presidente do Barbalha se defendeu de todas as acusações do vice-presidente. Em nota, Lúcio Barão afirmou que Roberto está afastado do cargo no clube desde 2018, e o acusa, na esfera comum, de injúria e de oferecer o dinheiro de parte da cota da Copa do Brasil a um advogado para tirar Barão do clube.

Nesta segunda-feira, o presidente do TJDF-CE, Tiago Albano, determinou instauração de inquérito disciplinar e suspensão preventiva de Lúcio Barão por 30 dias do cargo. 

Reportagem de André Almeida/Diário do Nordeste

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