Tremor de terra de magnitude de 2.5 é registrado em Quixeramobim
Foto: Reprodução |
O tremor registrado na manhã deste domingo foi o terceiro observado no Sertão Central cearense nos últimos sete dias
Imagem Labsis |
A terra voltou a tremer no Sertão Central do Ceará. O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis) registrou na manhã deste domingo (03), tremor de terra no município de Quixeramobim.
De acordo com o LabSis, o abalo sísmico ocorreu às 10h16 e teve magnitude de 2,5º na Escala Richter.
O tremor foi sentido, além de São Joaquim, em Gueto, Pau Ferro, Fogareiro, Poço do Gado e Boa Viagem.
O evento foi registrado por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN. “Tivemos um tremor mais forte, por isso foi sentido em várias localidades e por vários pessoas”, contou Eduardo Menezes, coordenador do LabSis da UFRN.
Um dos relatos é do produtor rural, Luís Costa, que disse ter ouvido um barulho intenso. “Foi um estrondo, que parecia um forte trovão”. O professor e diretor escolar, Ivanildo Torres, também relatou ter ouviu um forte estrondo. “É um barulho lembra um trovão. Várias pessoas aqui escutaram”, disse.
Domingo passado
Na madrugada de domingo passado (26), o LabSis da UFRN registrou tremores de terra em Quixeramobim entre as 1h45 e 5h45. Os tremores tiveram magnitude entre 1.6 graus na Escala Richter e 2.0, respectivamente.
No mesmo dia, houve também registro de um tremor de terra na região de Beberibe de magnitude de 1.7 graus.
Quarta-feira
No fim da tarde desta quarta-feira (29) houve um tremor de terra no município de Quixeramobim, de intensidade 1.9º na Escala Richter. O evento foi registrado pelo Labsis.
2019
Desde o fim de 2019, há registro de tremores de terra no Baixo Vale do Jaguaribe e no Sertão Central. |
Em novembro passado, o Labsis/UFRN instalou uma estação de monitoramento na região e, diante da continuidade dos eventos em dezembro de 2019, foram implantadas mais oito estações. “O que nos desperta a atenção é a quantidade de tremores, embora de magnitude reduzida”, pontuou o geofísico Eduardo Menezes.
Em 10 de janeiro passado, o monitoramento do LabSis da UFRN apontou 61 eventos na região que variaram entre 1,2 graus e 2,1 graus na Escala Richter. “Vamos continuar monitorando e acompanhando esses eventos”, ressaltou Menezes.
Por Honório Barbosa/Blog, Diário Centro Sul