Escândalo sexual no Ceará: Polícia identifica suspeitos de pedofilia contra alunas de várias escolas
📸 As imagens pornográficas das adolescentes eram compartilhadas em um grupo criado no aplicativo WhatsApp pelos envolvidos no escândalo sexual |
A Polícia Civil do Ceará já identificou diversos envolvidos em um
escândalo sexual que vitimou adolescentes e jovens estudantes de várias
escolas particulares de Fortaleza e de cidades das regiões Norte e Sul
(Cariri) do estado. Até professores de colégios particulares foram
identificados e um deles já demitido péla direção do estabelecimento de
ensino. O Departamento de Inteligência Policial (DIP) auxilia a Delegacia de
Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) nas diligências
presenciais e virtuais.
O escândalo no Ceará já tem repercussão nacional. O crime foi descoberto a
partir de denúncias feitas pelas próprias vítimas e amigas em um aplicativo
de celular. Ao tomar conhecimento do fato, o secretário da Segurança Pública
e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, determinou à
Delegacia Geral da Polícia Civil a imediata apuração do caso e a
identificação dos responsáveis.
A Polícia já sabe que adultos e adolescentes participavam do crime que
consistia no compartilhamento de imagens pornográficas (fotografias e
vídeos) de jovens e adolescentes, garotas das classes média e alta que foram
convencidas pelos pedófilos a fornecer as imagens a administradores de um
grupo criado no aplicativo WhatsApp exclusivamente para difundir o conteúdo
pornográfico. No relato das vítimas, os autores do crime chegavam a
chantagear e ameaçar as garotas para que elas não tornassem público o
caso.
As primeiras denúncias surgiram na Região do Cariri, chegara, à Fortaleza
e, também nesta terça-feira (23), surgiram indícios de que o caso também
teve registro na cidade de Sobral, na Região Norte do
estado.
Vítimas
A delegada de Polícia Civil, Rena Gomes, informou que, “é importantíssimo
que as vítimas compareçam à delegacia. A Delegacia de Combate à Exploração
da Criança e do Adolescente (Dececa) está á frente dessas investigações. Ela
é o ponto de partida das investigações, mas, se, posteriormente, foram
identificadas vítimas maiores (de idade), elas serão encaminhadas a
delegacias pertinentes”.
“O que nós estamos precisando neste momento é que as vítimas que estão
passando por esta situação procurem denunciar, busquem a delegacia”,
completou.
*Com informações do Jornalista Fernando Ribeiro