Garota de 25 anos morta a tiros em Lavras da Mangabeira, a quarta do ano no município
Janiele foi morta a tiros quando seguia para sua residência em Lavras da Mangabeira (Reprodução/Redes sociais) |
O crime aconteceu na noite desta terça-feira, com autoria e motivos
desconhecidos.
Mais uma mulher foi assassinada em Lavras da Mangabeira se constituindo na
quarta deste ano no município de um total de seis assassinatos em 2020
naquela cidade. Por volta das 19h30min desta terça-feira Janiele Sousa
Rodrigues, de 25 anos, seguia para sua casa na Rua Maria Zilda (Bairro Vila
Bancária) quando foi morta a tiros. O crime aconteceu na Rua José Gonçalves
perto da Secretaria Municipal de Saúde no mesmo bairro, sendo que a mesma
era usuária de drogas e tinha separado recentemente do seu
companheiro.
Este ano já são 14 mulheres assassinadas em toda a região do Cariri com uma
participação de 28,6% de Lavras da Mangabeira em virtude das quatro mulheres
mortas, sendo três a tiros e outra por asfixia. Eis os casos
anteriores:
Dia 14 de maio Nayara Kelly do Nascimento Lima, de 18 anos, que residia com
o avô em Lavras da Mangabeira, foi morta a tiros por dois homens numa moto
quando bebia com uma amiga num trailer no Parque do Povo. Ela era usuária de
drogas e, momentos antes, tinha sido agredida pelo namorado Wesley Davidson
Pereira, de 19 anos, o “Buiu”. Além disso era ameaçada de morte por conta de
dívidas com drogas.
Dia 1º de maio Luzia Antonia Bezerra, de 79 anos, a “Dona Meiota”, foi
encontrada morta por asfixia na sua casa no Distrito de Quitaius num crime
praticado pela travesti e usuária de drogas Cícero Emanuel Batista Alves, de
24 anos, a “Manu” para roubar o dinheiro dela. A casa estava revirada e
“Manu” terminou se apresentando quando ficou presa.
Dia 21 de maio Maria da Glória Pereira Machado, de 33 anos, a “Leleca” que
residia no Bairro Nova Cidade em Lavras da Mangabeira, foi morta a tiros
dentro de casa e o seu companheiro saiu baleado. Os dois já foram presos
para responder por crime de tráfico de drogas e Aparecido Júnior de Souza
Alves, de 30 anos, usa tornozeleira eletrônica desde que deixou a cadeia
pública de Juazeiro.
Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria