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#ExposedCariri: Investigações seguem em segredo de justiça; vítimas ainda podem denunciar abusos

#ExposedCariri: Investigações seguem em segredo de justiça; vítimas ainda podem denunciar abusos

#ExposedCariri é comentado no Encontro com Fátima. Foto: reprodução.
No mês de junho, mulheres da região do Cariri denunciaram casos de abusos pelas redes socais, através da hashtag #ExposedCariri. A tag ficou entre os assuntos mais falados no Brasil, sendo até comentado por Fátima Bernardes no programa “Encontro”.

A grande repercussão levou ao Ministério Público de Juazeiro do Norte, a investigar os casos. À princípio, a Promotoria da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher teria tomado a frente das investigações. Porém, o caso foi passado para a  4ª Promotoria de Justiça de Juazeiro do Norte.

O promotor de Justiça, André Luiz Simões Jacomé é quem está a frente do caso. Ele afirmou que já foi emitido um parecer e aguardam a decisão da 2ª Vara Criminal. “O processo segue em segredo de justiça, portanto, não podem ser informados mais detalhes”, explicou.

Em conjunto, as Delegacias da Mulher de Juazeiro do Norte e Crato seguem aguardando denúncias das vítimas. Apenas em Juazeiro tiveram Boletins de Ocorrência registrados.

De acordo com a delegada da mulher, Deboráh Gurgel, após apurar as denúncias de violência sexual feitas pelas redes sociais, passaram a investigar os fatos.

“Instauramos o inquérito policial para apurar as denúncias de violência sexual veiculadas através da hastag #exposedcariri. Estamos realizando varias diligências com o intuito de localizar vítimas e elementos de prova”, ela explicou.

Em relação a denúncias feitas pelo Disque 180, número para relatar violências sofrida por mulheres, a delegada disse que a demanda foi pouca e reforça que as vítimas precisam denunciar os abusos.

“Relacionado ao fato, recebemos uma denúncia do Disque 180, com o nome de duas vítimas que já foram ouvidas. Precisamos que as vítimas procurem a Delegacia da Mulher para registrarem a ocorrência, ou realizem a denúncia através do 180 para que possamos identificar outras vítimas,” finalizou.

Reportagem de Fernanda Alves/Portal Badalo

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