Lixo, animais mortos e pneus queimados atrapalham feirantes do Pirajá
Imagem desta segunda (20), antes da limpeza efetuada pela prefeitura (Foto: Guto Vital) |
Na esquina das ruas Coronel Fausto Guimarães e Otávio Aires, no bairro
Pirajá, moradores precisam conviver com um “lixão a céu aberto”. Além disso,
o lixo, entulho e até animais mortos são jogados entre as barracas de feira
livre, onde comerciantes vendem frutas e verduras diariamente. O cheiro
atrapalha até nas vendas.
É o que diz o verdureiro Adriano Gutemberg, 44, que mora e mantém uma
barraca bem ao lado do terreno baldio. Ele conta que além do mau cheiro, o
lixo e o descarte irregular de pneus ocasiona infestação de mosquitos
transmissores da dengue. “Os carroceiros dispensam muita terra, gerando
poeira que entra nas casas”, contam.
Outro problema recorrente é a queimada de pneus. O homem conta que a fumaça
tóxica do material dificulta a respiração. “Ainda mais agravante a situação
de pessoas infectadas com o novo coronavírus. Um vídeo gravado no dia
16 de julho mostra uma fumaça preta no local, gerada pela queima de
pneus.
Ainda segundo Adriano, o local costumava passar por limpeza, mas que nos
últimos dias não houve mais o serviço e o acúmulo de lixo tornou-se incômodo
mais uma vez.
Outro lado
A prefeitura de Juazeiro informou que recentemente o caminhão cata-treco –
que recolhe móveis velhos, pneus, colchões – fez uma varredura no local. A
gestão também disse que no inicio da tarde desta segunda (20), funcionários
fizeram a limpeza do terreno.
Reportagem de Felipe Azevedo/Agência Miséria