Governo do Ceará implantará abrigos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Ararendá e Caririaçu
Camille Soares - Ascom SPS - Texto |
Um espaço para acolher e abrigar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social está sendo implementado pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) em Ararendá e Caririaçu. Depois de Itaitinga e Jaguaruana, esses municípios serão os próximos a receberem abrigos regionalizados para crianças e adolescentes. Cada unidade comportará 20 pessoas.
A titular da SPS, Socorro França, destaca que a criação de abrigos regionalizados nesses municípios vai beneficiar a reconstrução dos laços familiares dessas pessoas em situação de vulnerabilidade. “Dentro das unidades, nossa política de assistência de social busca a manutenção ou a reconstrução dos vínculos familiares. Manter essas pessoas em suas regiões é determinante para esse trabalho”, pontua a secretária. A secretária acrescenta que esse trabalho tem sido feito com a parceria e o acompanhamento do Ministério Público do Ceará.
Em Ararendá, o imóvel que será ocupado está sendo reformado pela gestão municipal. Em seguida, o espaço será equipado pela Governo do Ceará, por meio da SPS, para receber e abrigar crianças e adolescentes daquela região. Serão contemplados sete municípios. A unidade a ser instalada em Caririaçu, na Região Sul do Estado, irá acolher outras 20 crianças e adolescentes das cidades de Várzea Alegre, Farias Brito, Lavras da Mangabeira, Jardim e Milagres.
“Com os espaços prontos, o Governo do Estado irá equipar as casas e dar toda a infraestrutura adequada para atender essas crianças”, pontua o secretário-executivo da Proteção Social, Francisco Ibiapina. Ele destaca que os abrigos são concebidos como casas para acolhimento das crianças e que todas as unidades contam com equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, além de recreadores, para acompanhamento regular de atividades escolares, esportivas e de lazer em casa e na comunidade.
“Esse novo modelo de abrigo garante maior convivência familiar e comunitária, à medida que facilita a visitação dos pais e parentes dos abrigados, além de assegurar atendimento humanizado às crianças”, acrescenta William Maciel, da Coordenadoria de Proteção Social Especial da SPS.