Era de Crato jovem que teve o corpo “desovado” na BR-230 em Várzea Alegre
Barthez era de Crato e ali respondia crime de violência doméstica (Reprodução/Redes sociais) |
A vítima apresentava marcas de perfurações à bala na cabeça com arma de grosso calibre.
“Mesmo na vida errada eu levo Deus no coração pq nesse mundo loko só ele pra me proteger”. Esta é a mensagem principal na conta de face book do jovem Francisco Barthez Barbosa, de 22 anos, que era natural de Crato. O texto é ilustrado com uma foto na qual usa máscara no rosto e empunha uma arma de grosso calibre. O corpo dele foi encontrado por por volta das 6 horas desta quinta-feira às margens da BR-230 na saída de Várzea Alegre para Lavras da Mangabeira.
Estava envolto numa rede junto com um lençol e dentro de um saco plástico preto demonstrando todas as características de uma “desova” no Sítio Bom Jesus (Distrito de Canindezinho) na zona rural de Várzea Alegre. O mesmo apresentava marcas de perfurações à bala na cabela com arma de grosso calibre. Pouco tempo depois a mãe do jovem Maria Vilani Barbosa, residente em Crato, esteve na Delegacia Regional de Polícia Civil de Várzea Alegre.
Logo depois, seguiu até a Perícia Forense de Iguatu quando identificou o cadáver do filho. Segundo disse, no último contato mantido com ele, Barthez falou que estava morando em Icó. Em agosto do ano passado, o mesmo foi autuado em flagrante na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Crato por crime de ameaça contra Maria Joice dos Santos Rodrigues, de 32 anos, dentro do contexto de violência doméstica.
Este foi o segundo homicídio do mês de novembro em Várzea Alegre e o oitavo do ano município ou 167% a mais que os três assassinatos registrados no decorrer do ano passado. O outro deste mês tinha acontecido no dia 15 com a morte no Hospital São Camilo em Crato do agricultor Antonio Batista da Silva, de 28 anos, que residia na Rua Raimundo Bilé (Bairro Riachinho) em Várzea Alegre. Na madrugada do dia 21 de outubro ele foi esfaqueado perto de sua casa e faleceu exatamente 25 dias depois.
Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria