Acordo entre Ceará e Butantan prevê recebimento de 2 milhões de doses de CoronaVac a partir de janeiro
Coronavac é desenvolvida em uma parceria do Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac — Foto: Instituto Butantan |
De acordo com o documento, há probabilidade de entregas adicionais em fevereiro, e com maior volume a partir de maio
O governo estadual do Ceará assinou um acordo, na última terça-feira (22), com o Instituto Butantan, que prevê o recebimento de 2 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac a partir de janeiro de 2021. De acordo com o documento, há probabilidade de entregas adicionais em fevereiro, e com maior volume a partir de maio, no mesmo ano, a um preço por dose a acordar entre a instituição e a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
No acordo, o governo estadual considera que o imunizante está em estágio avançado de desenvolvimento, e os ensaios clínicos realizados no Instituto Butantan, no Brasil, mostram resultados promissores.
"O Instituto Butantan e a Sesa devem trabalhar juntos para concluir, em tempo oportuno, um acordo vinculante que contenha os termos e condições definitivas para a aquisição, fornecimento, distribuição e aplicação do imunizante. A aplicação é de responsabilidade da Sesa", pontuou.
De acordo com o titular da pasta, Dr. Cabeto, o governo estadual e a Sesa acreditam que, quanto mais cedo a vacinação acontecer, melhor será para os cearenses.
"Por isso, a Sesa apoiará todas as iniciativas que apresentarem vacinas disponíveis para aplicação o mais rápido possível. Quanto mais cedo, melhor. A Sesa tem trabalhado para garantir a vacinação de forma rápida e segura", destacou o secretário.
Plano de cobertura vacinal
O plano de cobertura vacinal prioriza trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas na primeira fase.
Os grupos prioritários serão vacinados em quatro e são formados por 1.794.076 de cearenses. A meta é imunizar pelo menos 95% desse público-alvo.
- Primeira fase: trabalhadores da saúde, Idosos a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
- Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
- Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras);
Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
Plano de vacinação contra Covid-19 no Ceará deve imunizar 1,79 milhão de pessoas — Foto: Governo do Estado do Ceará/Reprodução |
Por G1 CE