Caminhoneiros da Região do Cariri não aderem a paralisação nacional; saiba detalhes
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| Caminhoneiros da Região do Cariri não aderem a paralisação nacional (Foto: Guto Vital/Agência Miséria) |
Sindicato do Ceará recusa adesão à greve dos caminhoneiros. A entidade alegou que vai seguir a posição da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, que optou pela manutenção das atividades.
Caminhoneiros da Região do Cariri não aderiram à paralisação nacional da categoria iniciada nesta segunda-feira, dia 1º de fevereiro de 2021. Eles se posicionaram de acordo com o sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam-CE).
A entidade justificou que vai seguir o posicionamento da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que optou por continuar as atividades. O aumento de 4,4% no preço do diesel, anunciado nesta semana pela Petrobras, está entre os motivos do indicativo de greve.
A reportagem do site Miséria conversou nesta segunda-feira com o Junior Soares Rufino, caminhoneiro há 35 anos. Para ele a paralisação não vai dar em nada. Ele não é favorável a paralisação já que em 2018 foram 11 dias parados e não deu em nada.
“Quem tem que parar são os empresários. Não tirar os caminhões nem de dentro da garagem. Ai sim pode resolver alguma coisa, mas nós parando não resolve nada. Em 2018 foram 11 dias parados e não adiantou. Quem tem que ver isso são os governadores dos estados”, ponderou.
Soares Rufino saiu de Minas Gerais no último sábado, dia 31 e chegou em Juazeiro do Norte nesta segunda-feira, dia 1º, não viu nenhuma paralisação. Ele viajou trazendo frango para o Cariri e garante que pagou cinco pedágios totalizando R$ 250,00.
O repórter Mateus Silva, do blog do Mateus Silva, correspondente do Miséria em Brejo Santo informou que em Brejo Santo não há paralisação. Ele enviou vídeos revelando que o trabalho dos caminhoneiros segue normalmente.
Reportagem de João Boaventura Neto/Agência Miséria
