Sem licitação, Jati contrata borracharia por R$ 27 mil e lava jato por R$ 37 mil
Foto: Ilustrativa |
A prefeita Mônica Mariano, terá que se explicar ao promotor André Augusto Cardoso sobre os valores e as dispensas de licitações.
A nova prefeita de Jati, Mônica Mariano, demorou menos de 40 dias de gestão para entrar na mira do Ministério Púbico do Estado. Denunciada em vários processos de dispensas de licitação, Mônica terá 10 dias – a partir do dia 11 – para se explicar ao promotor André Augusto Cardoso. O Ministério Público aborda contratações, segundo a denúncia, recheada de superfaturamento aos fundos da Prefeitura.
Para os denunciantes, as contratações sem licitação beiram o absurdo. Em um dos casos, mesmo tendo à disposição uma procuradoria-geral assessores jurídicos, a Secretaria de Assistência Social contratou um escritório de advocacia por R$ 36 mil para seis meses de atuação. Parecia prevê o que viria pela frente, diante de outras contrações igualmente sem licitação. Era um prenúncio de crise.
Sede ao pote
Se alguém ficou chocado com a contratação de assessoria jurídica pela prefeita de Jati se prepare para mais surpresas. Outras contrações de serviços, como borracharia, no valor superior a R$ 26 mil, e lavagem de veículos acima de R$ 37 mil, ambas para quatro secretarias, parecem ultrapassar o limite do ponderável.
Não se pode negar que tudo está justificado dentro da lei. A assessoria jurídica, contratada a peso de ouro, só tem que convencer o Ministério Público. Para opositores, a prefeita foi com muita sede ao pote. Mas, ninguém pode negar que a prefeita não tenha vontade de fazer licitação, tanto que contratou, também sem licitação, uma consultoria no valor de quase R$ 50 mil. O documento foi enviado à Câmara.
Com informações do jornalista Madson Vagner