Preço da gasolina no Ceará cai ao menor patamar em 7 semanas; veja valores por cidade
Legenda: Gasolina atingiu marca de R$ 6,00 em 2021, mas entrou em trajetória de queda - Foto: Fabiane de Paula/Diário do Nordeste |
Picos registrados em fevereiro dão lugar a um arrefecimento nos preços.
Após um período de altas históricas, no qual chegou a ultrapassar a marca de R$ 6,00, o preço da gasolina no Ceará aponta para um patamar de estabilidade nas últimas semanas.
Conforme o mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 18 e 24 de abril, o valor médio caiu para R$ 5,47, o mais baixo desde o início de março, quando a gasolina custava R$ 5,24.
Na máxima, a pesquisa da ANP encontrou a gasolina sendo vendida a R$ 5,85, no município de Crato; e na mínima, a R$ 5,19, em Fortaleza. Cabe ressaltar que estes valores podem ter sofrido alterações desde o período de apuração dos dados.
- Infográfico: evolução do preço da gasolina
PREÇOS DA GASOLINA POR CIDADE
CAUCAIA
- Postos pesquisados: 21
- Preço médio: R$ 5,514
- Preço mínimo: R$ 5,350
- Preço máximo: R$ 5,699
CRATO
- Postos pesquisados: 5
- Preço médio: R$ 5,637
- Preço mínimo: R$ 5,530
- Preço máximo: R$ 5,859
FORTALEZA
- Postos pesquisados: 101
- Preço médio: R$ 5,465
- Preço mínimo: R$ 5,190
- Preço máximo: R$ 5,799
MARACANAÚ
- Postos pesquisados: 10
- Preço médio: R$ 5,406
- Preço mínimo: R$ 5,350
- Preço máximo: R$ 5,479
RANKING DE PREÇOS DA GASOLINA NO NE (DO MAIS BARATO AO MAIS CARO)
- Maranhão: R$ 5,103
- Paraíba: R$ 5,232
- Bahia: R$ 5,309
- Pernambuco: R$ 5,380
- Rio Grande do Norte: R$ 5,428
- Ceará: R$ 5,471
- Piauí: R$ 5,551
- Sergipe: R$ 5,638
- Alagoas: R$ 5,663
ALTA NAS REFINARIAS
A última alta da Petrobras foi anunciada no dia 15 de abril, com reajustes de 3,7% no preço do diesel e 1,9% no preço da gasolina. As altas interrompem movimento de corte de preços iniciado no fim de março, após a escalada do início do ano.
Em nota, a empresa reforça que "o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis".
Escrito por Victor Ximenes/Diário do Nordeste