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Em queda de braço judicial com a CBF e dívidas acumuladas, Icasa tem bloqueada a premiação da Copa do Brasil 2022

Em queda de braço judicial com a CBF e dívidas acumuladas, Icasa tem bloqueada a premiação da Copa do Brasil 2022

Foto: Reprodução

O Icasa foi comunicado sobre o bloqueio dessa verba devido a dívidas trabalhistas, que ultrapassam o valor de R$ 15 milhões

Encontrar equilíbrio financeiro parece uma realidade cada vez mais distante para o Icasa. Como se não bastassem as dificuldades de um período pandêmico, a equipe alviverde, em disputa judicial com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2014, segue sem acordo com a entidade e se encontra com dívidas acumuladas. Com a conquista da vaga na Copa do Brasil de 2022, a diretoria icasiana viu a possibilidade de organizar as finanças e pediu um adiantamento do dinheiro referente à participação do clube na competição. Porém, o Icasa foi comunicado sobre o bloqueio dessa verba devido a dívidas trabalhistas, que ultrapassam o valor de R$ 15 milhões.

A informação foi confirmada ao Portal Torcida K, nesta quarta-feira (15), pelo diretor financeiro do clube, Celso Pontes.

“O Icasa receberia no primeiro jogo R$ 560 mil e a CBF iria adiantar um valor para pagar aqui algumas contas que ficaram do Campeonato Cearense, da Copa Fares Lopes. Mas, já existe lá um bloqueio a pedido dos advogados. O Icasa hoje está com esse valor bloqueado. Uma notícia muito ruim, porque a gente esperava isso para formar um bom time para o Campeonato Cearense e agora é repensar o que vai acontecer e entrar na justiça para tentar desbloquear esse dinheiro.”

Em relação ao processo que tramita desde 2014, o Icasa venceu em duas instâncias e tem direito de receber cerca de R$ 52 milhões. No início deste ano, a CBF quis pagar um valor inferior – R$15 milhões -, o que foi recusado.

O processo se refere à Série B de 2013, quando o Figueirense, que era 4 º colocado na competição, subiu de divisão utilizando um atleta de forma irregular. A falha foi reconhecida pela própria CBF.

“Por isso não houve acordo, porque seria prejudicial financeiramente para o clube e a diretoria. O advogado não aceitou [a proposta da CBF] e pediu o bloqueio dos R$52 milhões. A CBF fez um seguro e não aceitou nem o acordo, nem o repasse dos valores. Com isso, o Icasa continua na mesma situação financeira”.

Pontes afirmou ainda que o Icasa tem a situação praticamente ganha neste processo contra a CBF e aproveitou para enfatizar o quanto esse dinheiro é importante, pois resolveria a situação financeira do Verdão.

“O juiz semana passada negou um pedido da CBF, que seria desbloquear o dinheiro e recorrer pra 3ª Vara. O juiz não aceitou. Então, é questão de tempo, vamos aguardar. Mas, não há previsão de quando vai resolver. A diretoria segue tentado acordo, porque o dinheiro é a única forma de sobrevivência, diante os números exacerbados de dívidas.”

Fonte: torcidak

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