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Juazeiro do Norte faz campanha contra importunação sexual em transporte coletivo

Juazeiro do Norte faz campanha contra importunação sexual em transporte coletivo

Profissionais dos transportes coletivos participam de palestras nas quais recebem orientações sobre o crime(foto: Divulgação/Prefeitura de Juazeiro do Norte)

A iniciativa tem como objetivo orientar os profissionais dos transportes coletivos acerca do crime que é previsto em lei, além de informar à população sobre os mecanismos para realização de denúncias

O município de Juazeiro do Norte, na região do Cariri, realiza campanha de combate à importunação sexual contra mulheres em transportes coletivos. Durante a ação serão realizadas palestras e distribuição de materiais educativos nos ônibus municipais e intermunicipais, além dos terminais. A iniciativa faz parte da programação dos “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”.

A campanha teve início na última quinta-feira, 9, e segue com ações ao longo desta semana. “Primeiramente, estamos fazendo esse trabalho de levar informação para os profissionais que estão na linha de frente do transporte público com a realização de palestras, orientando sobre o que é o crime e como devem recorrer caso aconteça alguma situação em que a mulher tenha seu direito violado”, explica a coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Suellen Saraiva, em entrevista ao jornalista Farias Júnior, da rádio CBN Cariri. 

Dentre as ações da campanha, será feita ainda a fixação de cartazes no transporte público da região. “As pessoas vão visualizar quais os mecanismos de denúncia, com os números para realização de denúncias, além do 190, informaremos outras opções para denúncias, como a Delegacia de Defesa da Mulher e a Patrulha Maria da Penha”, afirma.

O objetivo das ações é levar informação para que a população conheça o crime, que é previsto em lei e que há uma punição, além de orientar os profissionais para que saibam como atuar diante dessa situação, conforme Suellen. “Nós sabemos que os casos acontecem cotidianamente, mas há ainda a questão da subnotificação. Às vezes a mulher passa por uma situação como essa, mas não sabe como recorrer, seja por vergonha, seja por desconhecimento”, explica.

Autor Isabela Queiroz/O Povo Online

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