Dinheiro esquecido: veja como transferir valores a receber do sistema do Banco Central
Legenda: As transferências podem ser via Pix - Foto: Divulgação |
O resgate é gratuito, segundo a Febraban
As pssoas que encontraram dinheiro 'esquecido' em instituições financeiras poderão pedir a transferência gratuita de qualquer valor para a conta desejada. A retirada, contudo, só pode ser solicitada a partir do próximo 7 de março, mas têm até 12 dias úteis para serem depositados, segundo o Banco Central (BC).
O resgate vale para qualquer quantia, incluindo centavos. Para retirá-lo, é necessário solicitar o resgate no dia e hora agendados pelo BC, conforme observado na consulta. Veja calendário abaixo:
Foto: Banco Central |
O dinheiro poderá tirado:
- Pix;
- DOC (Documento de Crédito);
- TED (Transferência Eletrônica Disponível).
O Banco Central informou que pedidos de resgates por meio do Pix serão gratuitos. Já nas demais opções, "esses pontos devem ser ajustados entre a instituição e o beneficiário".
Em nota, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que "não haverá cobranças'.
- Assista ao passo a passo para o resgate:
Leia o passo a passo para resgatar:
Consulte se possui valores a receber;
- Acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br;
- Informe o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de abertura da empresa.
- Se houver valores a receber, o sistema informará uma data para que retorne ao site e solicite o dinheiro disponível, a partir de 7 de março.
- Ainda não será possível saber o valor que poderá ser resgatado
Se tiver dinheiro esquecido nos bancos, verifique seu cadastro Gov.br
- Será exigido um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para consultar os valores e transferir o dinheiro
- O cadastro gratuito é feito no site ou pelo app Gov.br (Google Play e App Store)
- Informe seu CPF, selecione as opções de Termo de Uso, Não sou robô e clique em Continuar.
Ao todo, há R$ 8 bilhões esquecidos nos bancos. Os valores foram divididos em duas fases, com início nos meses de fevereiro e maio. Nesta primeira etapa da consulta, o total de dinheiro esquecido é de R$ 3,9 bi, considerando os valores das seguintes origens:
- Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
- recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Caso da Família von Richthofen exemplifica exclusão de herdeiro por indignidade. Em 2002, Suzane (à esq.) assassinou os pais (Marísia e Manfred, à dir.) e, anos depois, seu irmão, Andreas (meio) entrou com ação judicial para impedir que a irmã acessasse o patrimônio da família.
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A partir de maio, mais R$ 4 bilhões começam a ser liberados. Desta vez, eles estarão guardados em:
Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Como funciona o SRV
Quando feita a consulta pelo site, será possível descobrir se há algum valor a ser recebido e, caso haja, o cidadão terá acesso à data para saber qual a quantia e solicitar a transferência, a partir do dia 7 de março.
"O BC recomenda que o cidadão volte ao site na data informada. Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate", informa o BC por nota.
A instituição ressalta ainda que o cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. "As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução".
Veja como acessar o Sistema Valores a Receber
- Acesse o novo site a partir do dia 14 de fevereiro;
- Use o CPF ou CNPJ para consultar se há valores para receber;
- Caso positivo, guarda a data que o sistema vai informar para efetuar o resgate;
- Para acessar, é preciso ter o login Gov.br. O cadastro gratuito pode ser feito pelo app Gov.br ou pelo site. Você vai precisar de um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos;
- Volte ao site do SVR na data informada e, com o login Gov.br, acesse o sistema para saber o valor disponível e solicitar a transferência;
- Caso perca a data de resgate, volte ao site em outro momento e o sistema vai informar uma nova data para consulta.
Como tirar o dinheiro
Caso o usuário verifique que tem direito a resgatar algum valor, poderá recebê-lo das seguintes formas:
- Diretamente via PIX na conta indicada no sistema Registrado, para bancos e instituições financeiras que aderiam a um termo específico junto ao Banco Central;
- Em um meio de pagamento ou transferência a ser informado pela instituição bancária, nos demais casos. Aqui, o beneficiário informará seus dados de contato no sistema para receber a comunicação.
Cuidado com golpes
- O Banco Central alertou para o risco de fraudes utilizando o nome do Sistema Valores a Receber (SVR). Veja como evitar cair em golpes:
- O BC não entra em contato com os cidadãos;
- Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022;
- A solicitação de resgate no SVR será feita por meio de usuário e senha e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição.
Fonte: Diário do Nordeste