Pix alcança 3,89 milhões de operações e ultrapassa uso de cartões pela primeira vez
Legenda: Em apenas um trimestre, o volume de transações do Pix aumentou em cerca de 1 milhão de operações - Foto: Shutterstock |
Com o resultado, a plataforma se tornou o meio com o maior número de transações no País
Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o volume de transações do Pix vem crescendo exponencialmente. Cerca de um ano depois do início da operação, a plataforma superou as movimentações via cartão de crédito e débito pela primeira vez.
Conforme dados do Banco Central, no quarto trimestre de 2021 foram registradas 3,89 milhões de operações através do Pix, à frente do cartão de débito (3,84 mi) e de crédito (3,72 mi), meios que antes dominavam as movimentações financeiras.
Em apenas um trimestre, o volume de transações do Pix aumentou em cerca de 1 milhão de operações, representando crescimento de 34% entre o terceiro e quarto trimestre de 2021.
Dessa forma, o Pix passou a representar 20,61% do total de transações no País, enquanto os cartões de débito ficaram com 20,38% de participação e os de crédito, 19,73%.
- Confira o ranking completo:
Pix 20,61%
Cartão de débito 20,38%
Cartão de crédito 19,73%
Boleto + convênio 11,81%
Cartão pré-pago 10,17%
Débito direto 9,21%
Saques 4,77%
TED 1,56%
Transferências intrabancárias 1,24%
Outros (DOC + TEC + Cheque) 0,51%
Valores
Apesar do resultado, a plataforma ainda ocupa apenas o quarto lugar quando o quesito é o valor das transações. Nos últimos três meses do ano passado, cerca de R$ 1,92 milhão foi movimentado através da plataforma.
No mesmo período, as TEDs somaram R$ 9,8 milhões, seguidas pelas transferências intrabancárias (R$ 3,9 mi) e pelos boletos (R$ 2,9 mi).
Apesar do ritmo menor, o valor total das operações com Pix também vem crescendo ao longo dos meses. Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, a diferença foi de R$ 365,6 mil ou 23,4%.
Na participação, as TEDs seguem com a maior fatia do bolo, com 45,3%, à frente das transferências intrabancárias (18,28%), dos boletos (13,75%) e do próprio Pix (8,91%).
Fonte: Diário do Nordeste