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Cratera no Chile cresce tanto que poderia engolir seis estátuas do Cristo Redentor

Cratera no Chile cresce tanto que poderia engolir seis estátuas do Cristo Redentor

Buraco gigante aparece no Atacama, Chile — Foto: REUTERS

Cratera se estende por 50 metros de diâmetro e tem 200 metros de profundidade

Uma cratera no Chile dobrou de tamanho, crescendo o bastante para engolir o Arco do Triunfo da França e levando autoridades a interromperem o trabalho em uma mina de cobre da região.

A cratera, que surgiu em 30 de julho, agora se estende por 50 metros de diâmetro e tem 200 metros de profundidade. O Space Needle de Seattle também caberia confortavelmente no buraco, assim como seis estátuas do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, frente a frente, com os braços esticados.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração disse no fim do sábado que ainda estava investigando a cratera perto da mina de Alcaparrosa, operada pela empresa canadense Lundin Mining, cerca de 665 quilômetros ao norte de Santiago.

Além de ordenar que todas as atividades cessassem, o serviço de geologia e mineração disse que estava começando um "processo de sanção". A agência não deu detalhes sobre o que essa ação envolveria.

A Lundin não respondeu ao pedido por comentários em um primeiro momento. A empresa disse semana passada que o buraco não afetava os trabalhadores ou membros da comunidade e que estava trabalhando para determinar o que o havia causado.

A Lundin detém 80% da propriedade e o resto pertence à Sumitomo Corporation, do Japão.

Inicialmente, a cratera perto da cidade de Tierra Amarilla media cerca de 25 metros de diâmetro e era possível ver água no fundo.

O serviço de geologia e mineração disse que havia instalado bombas de extração de água na mina e que nos próximos dias investigará as câmaras subterrâneas da mina para tentar identificar uma possível extração excessiva.

Autoridades locais expressaram preocupação que a mina de Alcaparrosa possa ser inundada debaixo da terra, desestabilizando a terra ao redor. Seria algo “completamente fora do normal”, disse o prefeito de Tierra Amarilla, Cristóbal Zúñiga, à imprensa local.

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